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Em tempos salpicavam toda a costa portuguesa. Hoje são raras as localidades onde ainda se pratica a pesca artesanal, onde os barcos varam na areia após cada saída para a faina, e as mulheres esperam os seus homens na praia. Elas já não vestem os xailes negros de outrora, mas guardam a mesma expressão no olhar. São comunidades que aos poucos se vão extinguindo. Onde, de ano para ano, os barcos vão desaparecendo e as tripulações escasseando. Nelas, os homens trocam de profissão ou então embarcam em busca de sustento, mas desta vez a bordo de pesqueiros espanhois. |